quinta-feira, 12 de março de 2020

O MARCENEIRO E AS FERRAMENTAS


Contam que, em uma marcenaria, houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças. Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes exigiram que ele renunciasse. A causa? Fazia demasiado barulho e além do mais, passava todo tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.

Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso... Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à discussão. E a rústica madeira se converteu em belos móveis.

Mas o serrote adiantou-se e disse: Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos... Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes.

Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos.

Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade.

O mesmo ocorre com os seres humanos. Muitas vezes olhamos mais para o defeito das pessoas do que para as qualidades. Todos temos defeito e qualidades, mas a palavra diz:
"Porque, para Deus, não há acepção de pessoas. Rm 2:11"
Deixemos de olhar para o defeito de nosso próximo, e sim que venhamos olhar para suas qualidades. Pois somos todos ferramentas a sermos "usados em conjunto" pelo Senhor. Como diz a escritura:
"Quem és tu, que julgas o servo alheio?" Rm 14:4a

Crédito a: http://cruzvazia.blogspot.com

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